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O amor é o ridículo da vida.
A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo, indo embora. A vida veio e me levou com ela.
Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga idéia de paraíso que nos persegue, bonita e breve, como as borboletas que só vivem 24 horas.
Morrer não dói...
Agenor de Miranda Araújo Neto. (4/04/1958 - 7/07/1990)