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quarta-feira, 31 de março de 2010

(re)lembrar

Eu quero realmente acreditar que tudo mudou. Que as coisas estão perfeitas, e não há nada me incomodando. Juro que eu queria. Mas não. Dói, e dói muito! O passado, as (mal)ditas palavras, promessas e sonhos que eu não esqueci... Alias, é só nisso que eu penso há mais de um ano. Mas do que adianta eu forçar um sorriso e por dentro desejar apenas chorar nos braços daquele do bom abraço...
Meu carma são as lembranças. Tudo aquilo que me traga o gosto de nostalgia na garganta e as lágrimas nos olhos, com aquele maldito "e se..." na cabeça! A meta de todos os dias é conseguir vomitar tudo isso. Fazer com que saia de mim e vá direto pro nada!
Mas lá no fundo eu sei... Que as lembranças são tudo que ainda me restam daquele céu... Daquele céu que era só meu.


Se voltasse a ser afeto o vazio aqui, entre nós dois,
Voltaria minha vontade de recomeçar
Se pudessem me provar que a dor ao te perder
Fosse só me ajudar, eu poderia até crescer
Teria tudo outro caminho, se por ironia do destino,
Os braços que te abraçam então voltassem a ser os meus!
Aí em paz eu ficaria, e plenamente existiria
Na certeza que ninguém seria mais feliz que eu!
Se eu pudesse ser mais forte do que o tempo, e o que ele propôs
Discutiria com o destino até ele mudar
Se pudessem me provar que a verdade em sentir
É ver as coisas como são, levantar e prosseguir
Então tudo não seria mais tão escuro assim...
A minha dor é disfarce, pra me convencer
do que eu ainda sou capaz de sentir
Se ao menos eu quisesse reagir
A minha dor é disfarce
Se ao menos eu...

sexta-feira, 19 de março de 2010

Love Never Fails

E lá estava ele, sentado na beira do palco, revendo as fotos que acabara de tirar daquele show que nós já tinhamos visto e que conheciamos a banda como a nossa própria história. Fiquei por entre as suas pernas, fitando as fotos; o olhei nos olhos e lembrei, de tudo aquilo que nós já passamos, das promessas, risadas, passeios, conversas... E me dei conta que logo completará um ano, do dia em que nos conhecemos.
Ele colocou a fita da câmera em volta do pescoço, e me abraçou. Como sempre, as palavras desceram guela abaixo, e preencheram ainda mais o meu coração; o mesmo coração que eu já havia dado à ele, e que permanecia em sua responsabilidade.
O abraço. Que eu sei que não pertence a mim. Mas que é o único que eu desejo todos os dias. Seguido daquele sorriso, daquele beijo que estala no meu rosto. Dos olhos vistos por de trás daqueles óculos, que eu tanto gosto.
Desceu. Tiramos algumas fotos juntos, ele me ensinara algumas técnicas da Selene.
Risadas. Olhos nos olhos. E dentre as piadas internas, nos beijamos. Reação involuntária e ao mesmo tempo esperada. Desejo recíproco.
Ah, ainda consigo sentir a mesma sensação do primeiro, aquele de há quase um ano atrás. Minhas mãos em seu rosto, suas mãos em minha cintura. As borboletas dele em meu céu. Voam com tanto entusiasmo que posso sentir seu coração batendo em meu peito. E também o meu, que agora era dele. Só dele...


Tem um lugar em mim que é só teu. E nada vai mudar porque é meu.
Mesmo que a gente deixe errado o que a gente escolheu!





" Não foi tudo errado, de tanto correr sem rumo
me encontrei perdido com você.
E é tão confuso, é tudo que neguei,
que disse não querer ter e já não sei perder.

Que tentei tanto não querer sonhar pra não sofrer,
um lugar pra correr de grama verde até o dia amanhecer;
Alguém pra conhecer, pra dar as mãos e querer um mundo junto.

Ah, sou tão doente de viver,
sou tão carente de sorrir,
que vou sedento a teu calor...
Que não sei mais viver sem ti. "

sexta-feira, 12 de março de 2010

Incertezas

"Lamentou não ter ido atrás do que de fato lhe faria feliz. Trancou-se no banheiro, ligou a torneira; e naquela água corrente, deixou-se levar as lágrimas. Entre soluços e injúrias, o pensamento de 'como poderia ter sido'. Será que realmente um bater de asas de uma borboleta pode causar um furacão?
Só sei que palavras modificam histórias, e é assim que o destino é escrito: Por erros previstos, dois quais somos totalmente responsáveis"





Queria ter mais razão; e como diz a minha professora de Sociologia: "Vence sempre quem tem argumentos aceitáveis"

Já me acostumei a perder mesmo... Tanto faz.
 

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