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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Bullying: Errado é não falar

Uma onda de violência que está causando traumas psicológicos em crianças.


Atualmente vem sido discutido as inúmeras formas de agressão nas escolas; sejam verbais, físicas e na maioria dos casos: Psicológicas. Este tipo de insulto existe desde sempre, o que há de novidade é o termo usado - Bullying palavra inglesa que significa bully, "valentão" -comportamento rotulado como "brincadeira" mas que deixa sérias marcas em quem é afetado.

Normalmente ocorre nas escolas, com crianças, o que normalmente passa despercebido pelos professores e diretores. As formas de ofensas são variadas: Desde apelidos, humilhações racistas, difamatórias, e comparações com grupos dos quais essas pessoas não aderiram.



"É uma das formas de violência que mais cresce no mundo", afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar a Paz (224 págs., Ed. Verus)

O Bullying pode ser notado pela queda do rendimento escolar da criança, no isolamento e em casos mais extremos, tentativas de suícidio. Este assunto deve ser discutido, afinal, a maioria das pessoas afetadas sofrem caladas, com receio, o que causa doenças psicossomáticas e traumas que podem influenciar nos traços da personalidade. "Até hoje, quando escuto um grupo dando risada do meu lado, meu coração dispara e me lembro do horror que eram os tempos de colégio", conta C.J. administrador de empresas que prefere não se identificar.


Portanto, assim que houver algum indício de bullying, deve ser praticada a iniciativa de falar a respeito, e orientar, seja quem está causando ou sofrendo o ataque. Não se trata de uma "fase de criança", muito menos "brincadeira". É um assunto que deve ser discutido e tratado com orientação psicológica.


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