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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Falo sério, não nasci para o tédio!

Eu queria saber de onde eu vim, pra onde eu vou, qual é o prosósito da vida em si... Queria saber de tudo, na verdade. TUDO se delimita nas minhas dúvidas, angústias e medos. Se eu soubesse todas as respostas que procuro, seria corajosa, grande e de peito cheio, pra poder gritar enfim, tudo aquilo que me prende a garganta. Mas como não dá, eu vou vivendo nessa grande incógnita, sem saber de muita coisa...
Como o Rodrigo disse na postagem abaixo, eu sou assim mesmo, bem guardada, com tudo rodando dentro de mim, poucos sabem a goteira que está virando poça em cima da minha cabeça...
Mas sei que tá tudo ainda tão recente, como diria minha avó "você está começando a vida agora" e sabe, tenho tantos problemas que poderia fingir demência e viver de brisa, mas não... Por mais difícil que seja, prefiro encarar de frente. Bato no peito! Enfrento um dragão por dia, me estresso com tanta coisa, tanta bobagem que cai nas minhas costas... Como a Jessi postou hoje, no Sabedoria Efêmera sobre emprego e ambiente de trabalho, passamos pela mesma situação. Desconforto que causa desânimo, que vira mau humor e o que acarreta em vontade de desistir de tudo. Confesso, que todos os dias eu tenho que me lembrar que sou forte, que vou conseguir, mas a vontade de chutar tudo e ir embora, viver da forma que eu sempre quis e tenho vontade grita muito alto.
Mas aí: Preciso do emprego pra pagar as dívidas e o emprego precisa de mim.
Necessito concluir a graduação pra poder enfim viver de Jornalismo e nunca mais precisar enfrentar um Departamento Pessoal na vida! Poucos sabem o quanto eu odeio Administração e Negócios - olha só que ironia, né?
Enquanto Jesus não volta pra me salvar, eu continuo vindo trabalhar e aguentando essas picuinhas de Segunda a Sexta, sem problema. Entre um show e outro, uma crise e outra, eu vou sobrevivendo e vindo aqui reclamar da vida.... Quem sabe um dia eu não a desvendo, não é mesmo?




Pode ser que eu esteja envelhecendo.
Mas eu quero mais.
Quero paz.
Quero viver bem mais.
Gostar de mim.
Simples assim: bem mais.

Tantas coisas pra dizer.
Tão pouco tempo pra esperar.
Num piscar de olhos tudo se vai.
O que hoje é, amanhã nunca mais.
Os dias vão dançar. ♫

Player: Falo Sério Não Nasci Para o Tédio

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Quer mesmo saber?

Você tem dentro de si uma raiva, uma inquietação com tudo aquilo que por anos te disseram que estava certo, mas no fundo você acha errado. Pratica certos atos sociais para fazer média (como todo mundo faz) mas por dentro tem um programinha rodando no qual você disseca a tudo e a todos, analisando um por um, fazendo sua verdadeira opinião.

Tem uma força de personalidade pra bater de frente com qualquer um se você quiser, mas muitas vezes se cala por não se conhecer o suficiente na prática de conflito, por não saber até onde você pode ir e por ter medo de ir longe demais.

E essa força, falando agora do feminino em si, pra equilibrar o seu universo interno, pede um momento em que você possa ser o contrário e ser apenas "mulher" e não toda essa personalidade forte.



Eu, por Rodrigo Oliveira, the digital boy.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

I try to hold on.

Você conhece aquela tortura chinesa da gota d'água? Funciona assim: Você amarra alguém e coloca debaixo de uma goteira com a água pingando na cabeça dela. No início, só incomoda, mas a medida em que os dias passam, tudo se torna insuportável. A frequencia com que as gotas caem sempre exatamente no mesmo lugar, com o passar do tempo começa a nascer uma ferida. Então, essa é a história da minha vida. Ela se resume em: As mesmas coisas acontecendo repetidamente até que eu não aguento mais e começo a me machucar de verdade. É quando as pessoas olham e acham graça, porque a rigor é só uma goteira, é apenas água, não deveria causar tanto transtorno...

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Não, não sou um pote vazio pra você encher de lixo.

Morrer dormindo não é bom. Eu queria morrer, sabendo que ia morrer, do que ia morrer e com um flash de 7 segundos de todos os momentos que tive e que não me arrependo. Só quero que não doa. Quero que o Sol tire um dia de luto por mim e que as nuvens chorem minha falta, porque eu reparo nelas e muitos outros não. Quero que seja ao anoitecer ou no amanhecer para que eu possa me despedir da noite e do dia ao mesmo tempo. Quero que seja suave como a queda da folha de uma árvore até o solo. O depois? Não penso nele. Tenho medo do futuro. Se vão me jogar no rio ou me enterrar bem bonitinho, pouco me importa. Seria um cadáver, sem o que há de mais importante, uma alma para ocupa-lo. Serei um peso, um objeto, algo a ser transportado do ponto A ao ponto B.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Faça sua raiva derrubar os muros

Eu sou assim mesmo. Ora frio, ora quente. Não consigo manter a mesma aparencia. Mas há tempos falta alguma coisa, ou será que eu me deixei levar? Não acredito em deus, em fé, em religião, em macumba, ou qualquer outra "divindade". Gosto de Dance Of Days, de Rancore. Ouço, meu coração aperta e eu choro na fila do supermercado... Não tenho vergonha de quem sou. Mesmo que sempre tenha alguém infeliz com as maneiras de como as coisas vão indo.


Já mudei tantas coisas em mim, venho me adaptando a mim mesma, há mais de dois anos. Confesso que não achei que seria tão difícil... Manias, gestos, palavras. E tudo isso pra quê? Para uma pessoa, que talvez - lê-se com certeza - não mereça. De todos os risos, o que mais esbocei foram lágrimas. De toda felicidade prometida, o que mais meu coração sentiu foi dor, raiva, angústia, tristeza. E como sentir um turbilhão dentro de você mesmo e sequer poder colocar pra fora? "Talvez seja mais peso do que eu possa suportar em qualquer lugar, tentando fingir que não sou eu" - E eu não quero mais carregar o mundo todo em minhas costas.

Eu estou cansada de me sentir cansada. Vejo que por mais que eu tente, as coisas/pessoas não mudarão. A minha dor serve de espetáculo pra muita gente, e esse sorriso que eu carrego é simbolismo de deboche. Eu não vou mais me importar, do mesmo jeito que eu consegui colocar certas coisas nos eixos, eu vou abortar o trem. Não há mais força, não há mais sorriso que se prenda ao meu rosto. Não consigo mais ter peito pra enfrentar toda essa dor gratuita que eu venho sofrendo, essas balas de vitória atiradas sobre mim, a fim de me derrubar, eu sou forte o bastante pra entregar os pontos. É isso que as pessoas querem de mim, ver a minha dor escancarada, vomitada por mim, no meio de todos pra que possam lembrar e encher a boca pra falar o quanto eu errei, o quanto lindo foi o meu fracasso.


Podem me prender, me crucifiquem. Venham, venham todos! O show vai começar! Coloquem a coroa de espinhos, perfurem minhas mãos com pregos! Venham, venham!

 

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