No auge dos meus 21 (eu sei o quão ridículo isso soa) arrisco dizer que aprendi bastante coisa.
E quando digo coisas, quero ser ampla, mesmo. Em vários aspectos da vida, seja profissional ou pessoal.
Por exemplo, eu aprendi a ler e escrever aos 6, usar letra de mão aos 7, escolher as minhas roupas, meus amigos, quem eu queria por perto, qual curso eu iria fazer na faculdade e onde eu iria trabalhar.
Não foi fácil, claro.
Da mesma forma que eu optei por jornalismo, poderia ter escolhido administração.
Ou ao invés de gostar de escrever em pequenas frases e muitos pontos, poderia escrever novela, sei lá.
Tudo isso pra contextualizar que mesmo que eu acredite saber bastante coisa, existem muitas das quais eu não compreendo.
Calma, vou explicar.
Sabe o conflito entre Israel e o Hamas? Não consigo acreditar que existam argumentos para que, em pleno Século XXI, se justifique essa perversidade. Não importa quem tem razão, afinal, pessoas estão morrendo. Bombardearam uma escola em Gaza - mantida pela ONU - onde crianças dormiam. Eu não quero morar num mundo onde isso não é motivo para um imediato cessar-fogo.
Mas nem precisa ser algo tão complicado.
Eu não entendo coisas simples também: não sei se é do conhecimento de todos, mas a água (não só de São Paulo) está acabando. Faz meses que não chove e se você tiver o mínimo de contato com o mundo real, lembra da história do aquecimento global (sinto dizer que não foi um filme, é de verdade!).
E da escolinha, quando a professora ensinou a gente a plantar feijão no algodão, você lembra?
Ela explicou como cuidar para que ele crescesse forte e saudável.
Pois é, parece que a gente esqueceu isso também.
O pé de feijão morreu antes de ficar grande o suficiente pra chegar ao céu (igual aquele do João) e pedir pra São Pedro mandar chuva pra cá.
Ah, e sabe o que a gente faz enquanto isso? Finge que nada está acontecendo.
Às vezes tenho a impressão que água nem é tão importante assim, vai saber.
Falando em água, passada a Copa, as eleições estão quase aí e BOOM!
Outra coisa que eu não manjo nada: votar.
Mas quanto a isso eu fico tranquila, tenho certeza que essa dúvida assombra muito mais pessoas do que eu posso imaginar.
Eu tenho só 21, é mais fácil fingir que esse lance de eleição e escolher candidato são coisas pra gente que se importa.
Nem vou esquentar a cabeça, afinal, já acabou o horário político e começou a novela.
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