Vai um pouco mais profundo do que a tatuagem que eu carrego no braço, sempre ao alcance dos meus olhos.
Engraçado que eu já consigo ver o progresso daquela atitude que eu não tive.
Me renderia boas risadas e horas de amor platônico que moram na minha cabeça se tornarem reais.
Toda noite é um sonho diferente.
A cada novo filme em branco em que eu dou play para que a gravação comece, você me vem de uma forma. Ora como meu companheiro, ora como o pai dos filhos que eu nunca quis ter, ora como essa pessoa que você continua sendo, sem eu nunca sequer saber se acertei ou errei quando imaginei o quão bom de cama você poderia ser.
![]() |
Imagem da Sala Espacial - por Ale Iafelice |
"Ninguém gosta de ouvir não"
Eu me sinto com 15 de novo. Eu queria viver todos aqueles clichês mesmo sabendo o quanto é piegas.
Não me importo.
Minha iniciativa só vem quando eu medito demais e ponho de lado todo o peso das minhas escolhas erradas ou falta delas (das escolhas, não das más).
Se eu estruturasse em frases ditas as mesmas memórias e histórias que eu crio por (e com) você, talvez elas se tornassem reais, ou talvez pelo menos você soubesse que elas existem.
Te guardo no meu travesseiro, nos rascunhos do bloco de notas salvos no meu desktop, nas conversas quando me perguntam porque estou sorrindo, nos meus toques e no assunto em que eu mais tenha pensado nos últimos dias.
Pode ser que seja hora de tirar do caminho o que está ocupando espaço para que possa dar lugar a outra coisa.
Quase não acreditei quando você chegou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário