"Você me soa tão abstrato.
Os dias já não me remetem a nada.
E quanto mais eu sei menos eu posso crer,
em tudo quê ouço, enxergo e falo"
Os dias já não me remetem a nada.
E quanto mais eu sei menos eu posso crer,
em tudo quê ouço, enxergo e falo"
Eu abro o livro e observo minha coleção. Há de todos os tipos: Os que duraram anos, outros alguns meses e têm aqueles de poucos dias ou horas. Eles são feitos a minha medida, ou à aquilo o que eu penso que eles são. Imagino as músicas preferidas, a roupa por trás do uniforme, a posição que dorme, o restaurante preferido...
Engraçado. Poucos deles me deixaram tão nervosa quanto esse.
Quando me beija e diz "bom dia", seguido do abraço que me cobre, me faz pensar em nada, sorrir involuntariamente e perder os sentidos.
Seria lindo se não fosse triste.
Triste no sentido de sonhar e acordar pensando em como seria. Minha triste mania do "e se?". Costume bobo, infantil que deveras me faz ter devaneios, alguns bons e outros nem tanto.
Não é de todo mal. Eu já acertei algumas profecias. Entre cochilos no trem, acordo lembrando de como foi aquela noite, e de como seguiu a risca o meu sonho. Sorrio. De fato é engraçado.
Não é de todo mal. Eu já acertei algumas profecias. Entre cochilos no trem, acordo lembrando de como foi aquela noite, e de como seguiu a risca o meu sonho. Sorrio. De fato é engraçado.
Ele é mais um.
Daqueles que me faz descompassar. Esses que dão medo... Sempre gostei do ar de impossível e quase sempre acerto.
Tem dez anos a mais de experiencia. E por ser homem, obrigatoriamente tem o triplo de histórias pra contar. Eu, tenho muito o que aprender.
Daqueles que me faz descompassar. Esses que dão medo... Sempre gostei do ar de impossível e quase sempre acerto.
Tem dez anos a mais de experiencia. E por ser homem, obrigatoriamente tem o triplo de histórias pra contar. Eu, tenho muito o que aprender.
Deixando a irracionalidade de lado, ele é o pivô da coleção. Das páginas do livro, - ainda não descobri o maior dos motivos - mas ele tem destaque. Talvez seja o intelecto, a força na voz, ou o olhar.
O sorriso no olhar.
O sorriso no olhar.
Eu, pequena, eterna aprendiz e errante; gosto do imprevisível. Os karmas estão a solta no Universo, mas esse que eu carrego é tão particular, que é praticamente intangível.
E como tenho prazer no abstrato, paixões platônicas continuam sendo as minhas preferidas.
E como tenho prazer no abstrato, paixões platônicas continuam sendo as minhas preferidas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário