flickr.com/photos/ste_silva |
Pra ser um sujeito normal
E fazer tudo igual
Eu do meu lado
Aprendendo a ser louco
Um maluco total
Na loucura real
Controlando a minha maluquez
Misturada com minha lucidez
Eu vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
E esse caminho
Que eu mesmo escolhi
É tão fácil seguir
Por não ter onde ir
Raul Seixas — Maluco Beleza, 1977
E eu os encontro por todos os lados. Pisco. Abro os olhos devagar, - o astigmatismo impede que eu enxergue com clareza - os esfrego, os óculos me ajudam: Sorrisos maliciosos, olhar penetrante que me deixa sempre sem argumento.
Sinto o cheiro da pele, relva molhada, lábio seco de quem fumou há pouco.
Os ensinamentos são os mesmos, os livros e páginas. Não há lugar como nosso lar tem outro significado agora. O sofrimento é inevitável. Dor tornou-se aprendizado. Alguém ainda não foi perdoado.
Traço o caminho, não mudo de direção.
Traço o caminho, não mudo de direção.
Quando você sabe demais, não dá pra voltar. Fui precisa quando escolhi pela pílula vermelha.
Eu só posso lhe mostrar a porta.
Você tem que atravessá-la.
Knock Knock, Acorde Sté, a Matrix pegou voce...
ResponderExcluirFilme genial!